Boa tarde a todos!
Tudo bem?
Há uns dias veio-me à cabeça este refrão de uma música escutista que agora partilho:
Grita comigo que é possível
Avançar contra a corrente.
Grita comigo que é possível,
Se te tiram as palavras,
Será tua vida a que grita fortemente!
Retirem o sentido de cada frase que constitui este refrão.
Ele é um apelo a que façamos a diferença sem medo de ser ponto de rotura relativamente ao que está pré-estabelecido. Mesmo quando nos tentam calar por sermos incómodos e inconvenientes devido à frontalidade das palavras. Aí é através do testemunho da nossa própria vida que nos fazemos ouvir e marcamos una posição!
A experiência de lidar comigo mesma diz-me que não fácil ser e agir deste modo: a frontalidade incomoda aqueles que não usam dela porque quando lhes serve a carapuça e se revêem naquilo que se diz é mais fácil apelidar a frontalidade de arrogância, falta de educação ou até de diplomacia, do que assumir que se agiu de determinada forma. O mais complicado é quando algo com que não se concorda acontece mesmo debaixo do nosso nariz e uma pessoa se sente impotente por algum motivo. Nessa circunstância fica-se na dúvida qual será o melhor caminho ou o mal menor.
Todavia quem é directo, frontal, honesto e verdadeiro não sabe ser de outra forma. Sabem porquê? A consciência não deixa, não é!?
Ter discernimento para distinguir o certo do errado, o justo do injusto é o que eu peço todos os dias! Até ao momento julgo não ter perdido essa capacidade quando isso acontecer avisem por favor!
Obrigada!
segunda-feira, 31 de julho de 2017
quarta-feira, 19 de julho de 2017
Atenção - um recurso escasso
Bom Dia!
Tudo bem?
Na rubrica "o novo normal" da Rádio Renascença, Fernando Ilharco alerta-nos para o facto de o recurso mais escasso na actualidade ser a atenção das pessoas.
É necessário prestar atenção à atenção!
"Hoje o recurso mais escasso para o sucesso não é o capital, nem o conhecimento, nem a tecnologia. É a atenção das pessoas, diz-nos Fernando Ilharco, em conversa com Carlos Bastos. Num novo normal digital, dizemos-lhe quais as vantagens de escrever "à moda antiga". E falamos-lhe ainda do futuro do livro e de porque é que os smartphones, usados por 70% dos portugueses, podem provocar passividade, baixa auto-estima, perda de memória e baixas de produtividade." - http://rr.sapo.pt/artigo/77543/a_atencao_a_atencao_os_smartphones_a_auto_estima_e_o_futuro_dos_livros *
Neste âmbito, confesso que das coisas que mais me incomoda é eu estar a conversar pessoalmente com alguém e, por seu turno, essa pessoa estar com o seu dispositivo móvel a enviar uma mensagem, publicar ou comentar uma post no facebook ou responder a terceiros no chat. Sou confrontada com isso quase diariamente, quanto mais observo mais me incomoda. Não me refiro a uma mensagem pontual que chega quando duas pessoas estão a tomar café ou almoçar mas sim aquelas situações em que as pessoas olham para o ecrã do telemóvel ininterruptamente em vez de olhar nos olhos das pessoas durante a conversa.
Hoje em dia vale mais uma reacção a uma publicação no facebook ou um abraço? Uma mensagem rápida via chat ou uma conversa cara a cara? Um robô que executa as acções de forma mecânica ou uma pessoa com emoções? Eu escolho um abraço, uma conversa olhos nos olhos, uma Pessoa!
A tendência não é esta mas está nas nossas mãos não nos deixarmos dominar pela tecnologia mas sim sermos nós a dominá-la!
Seria incoerente da minha parte estar contra a tecnologia uma vez que é ela o meu principal instrumento de trabalho. Através de um computador eu consigo fazer coisas que de outra forma se tornariam muito mais difíceis de executar dada a minha limitação física: ler sem esforço, escrever, acompanhar uma aula, resolver problemas sem ter de me deslocar aos serviços, comunicar de forma rápida e abrangente. A tecnologia é um instrumento extraordinário indubitavelmente nem eu nem nenhum de vós, com certeza, conseguiria viver, ter qualidade de vida sem esta ferramenta.
Eu apelo simplesmente a que não permitam que a tecnologia passe do que é... uma ferramenta!
Prestem atenção a quem esta ao vosso lado fisicamente e a quem disponibiliza tempo para conversar e dá atenção! Não se esqueçam que a atenção e o tempo são recursos escassos nos dias que correm.
Obrigada!
* Link prodcast de "O novo normal", Fernando Ilharco, Rádio Renascença
Tudo bem?
Na rubrica "o novo normal" da Rádio Renascença, Fernando Ilharco alerta-nos para o facto de o recurso mais escasso na actualidade ser a atenção das pessoas.
É necessário prestar atenção à atenção!
"Hoje o recurso mais escasso para o sucesso não é o capital, nem o conhecimento, nem a tecnologia. É a atenção das pessoas, diz-nos Fernando Ilharco, em conversa com Carlos Bastos. Num novo normal digital, dizemos-lhe quais as vantagens de escrever "à moda antiga". E falamos-lhe ainda do futuro do livro e de porque é que os smartphones, usados por 70% dos portugueses, podem provocar passividade, baixa auto-estima, perda de memória e baixas de produtividade." - http://rr.sapo.pt/artigo/77543/a_atencao_a_atencao_os_smartphones_a_auto_estima_e_o_futuro_dos_livros *
Neste âmbito, confesso que das coisas que mais me incomoda é eu estar a conversar pessoalmente com alguém e, por seu turno, essa pessoa estar com o seu dispositivo móvel a enviar uma mensagem, publicar ou comentar uma post no facebook ou responder a terceiros no chat. Sou confrontada com isso quase diariamente, quanto mais observo mais me incomoda. Não me refiro a uma mensagem pontual que chega quando duas pessoas estão a tomar café ou almoçar mas sim aquelas situações em que as pessoas olham para o ecrã do telemóvel ininterruptamente em vez de olhar nos olhos das pessoas durante a conversa.
Hoje em dia vale mais uma reacção a uma publicação no facebook ou um abraço? Uma mensagem rápida via chat ou uma conversa cara a cara? Um robô que executa as acções de forma mecânica ou uma pessoa com emoções? Eu escolho um abraço, uma conversa olhos nos olhos, uma Pessoa!
A tendência não é esta mas está nas nossas mãos não nos deixarmos dominar pela tecnologia mas sim sermos nós a dominá-la!
Seria incoerente da minha parte estar contra a tecnologia uma vez que é ela o meu principal instrumento de trabalho. Através de um computador eu consigo fazer coisas que de outra forma se tornariam muito mais difíceis de executar dada a minha limitação física: ler sem esforço, escrever, acompanhar uma aula, resolver problemas sem ter de me deslocar aos serviços, comunicar de forma rápida e abrangente. A tecnologia é um instrumento extraordinário indubitavelmente nem eu nem nenhum de vós, com certeza, conseguiria viver, ter qualidade de vida sem esta ferramenta.
Eu apelo simplesmente a que não permitam que a tecnologia passe do que é... uma ferramenta!
Prestem atenção a quem esta ao vosso lado fisicamente e a quem disponibiliza tempo para conversar e dá atenção! Não se esqueçam que a atenção e o tempo são recursos escassos nos dias que correm.
Obrigada!
* Link prodcast de "O novo normal", Fernando Ilharco, Rádio Renascença
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