sábado, 30 de junho de 2012

Uma nota positiva...



Olá!

Peço desculpa por nos últimos dias não atualizar o blog, tenho estado ocupada.

Gostava de partilhar uma notícia que vi há uns dias na televisão, infelizmente só consegui ver parte:

Um grupo de pessoas sem dificuldades tomou a iniciativa de viver um dia com a diferença, procurando perceber a luta diária que as pessoas com dificuldades travam. Sem ver, numa cadeira de rodas ou com outro tipo de dificuldade, foi assim que alguns cidadãos Lisbonenses passaram o seu dia, colocando-se na pele de quem vive com estas mesmas dificuldades dia a dia!

Felicito quem teve coragem de o fazer!

É bom saber que há pessoas a preocuparem-se com quem, no quotidiano, enfrenta dificuldades...

PS: Peço a quem souber mais detalhes sobre isto, partilhe. Pois, na minha opinião, esta notícia não teve o relevo que merecia

sábado, 23 de junho de 2012

S. João!...

Esta noite é S.João
É noite p'ra todos
Até para os que
Numa cadeira estão


Eu vou para o S. João
Sentada na cadeira
Com o martelo na mão
Dar largas à brincadeira


Se fores ao S. João
Passa pelas fontainhas
Para cheirar o mangerico,
O alho porro e as sardinhas!


É noite de S.João
É noite p'ra festejar
Todos me dão a mão
E me ajudam a passar!

Bom S. João!!!!!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

"Vagabundo so mar"




(já pus isto como comentário ao 1º texto, mas a verdade é que esta e a outra são mensagens destintas)





Bom dia!

Apesar do blog ser recente, não resisto a partilhar um poema que serviu de texto introdutório ao meu último teste de português é o “vagabundo do mar”, o sujeito poético apresenta-se como uma pessoa corajosa e audaz que não tem metas nem objetivos, vive ao sabor do vento e da maré. Pessoalmente considero a sua atitude um pouco desleixada. Claro que não devemos ficar presos aquilo que nos acontece, seja bom ou mau (aí concordo com o “vagabundo do mar”) por outro lado acho que ele devia ter objetivos, metas, que, como já referi lhe falta. Enfim, vou deixar-me de rodeios e mostrar o poema (gostava que dessem a vossa opinião):



Sou barco de vela e remo

sou vagabundo do mar.

Não tenho escala marcada

nem hora para chegar:

É tudo conforme o vento,

Tudo conforme a maré...

Muitas vezes acontece

Largar o rumo tomado

Da praia para onde ia...

Foi o vento que virou?

Foi o mar que enraiveceu

E não há porto de abrigo?

ou foi a minha vontade

de vagabundo do mar?

Sei lá.

Fosse o que fosse

não tenho rota marcada

ando ao sabor da maré.

É, por isso, meus amigos,

que a tempestade da Vida

Me apanhou no alto mar.

E agora,

Queira ou não queira,

cara alegre e braço forte:

estou no meu posto a lutar!

Se for ao fundo acabou-se.

Estas coisas acontecem

aos vagabundos do mar.



Autoria: Manuel da Fonseca

terça-feira, 19 de junho de 2012

um projeto

Olá! Sou a Xana, tenho paralisia cerebral e por consequência ando numa cadeira de rodas. Decidi aventurar-me e criar este blog , pretendo com ele partilhar as minhas vivencias e com elas ajudar os outros. A meu ver o mundo tem muitas barreiras quer arquitectónicas quer mentais, hoje em dia fala-se muito na integração e no respeito à diferença, mas palavras levas o vento...é tudo muito bonito, na teoria e depois nada, ou pouca coisa se põe em prática.
É rara a vez que quando as pessoas veêm algo fora do comum, uma pessoa com alguma diferença não comentem e não fiquem a olhar como se fosse algo do outro mundo.  As pessoas não estão preparadas para conviver com a diferença e essa é o pricipal barreira porque uma barreira arequitetonica resolve-se com uma obra, o problema é que as duas estão ligadas. Tenho passado por coisas que me deixam chatiada, mas depois para degelar a situação riu-me dela, se não fizesse isso já tinha entrado em depressão, mais tarde parrilhá-las-ei. Em fim, espero que este site seja útil para quem o visita
partilhem também as vossas expreriencias para que com elas nos ajudemos uns aos outros. Lembrem-se que ao nosso lado há sempre uma pessoa que está pior que nós à qual pode bastar um sorriso ou uma palavra amiga para se sentir melhor, desabafar faz-nos bem a nós e pode ajudar os outros