Boa noite!
Tudo bem? Espero que sim!
Bom, inicio este texto com a mesma frase com que conclui o último
porque, se bem se lembram, eu prometi que esse teria continuidade no que hoje
escrevo ( deixo aqui o link do último texto publicado: http://xanars.blogspot.pt/2016/01/detetive-paisana.HTML)
Por ser “uma curiosa observadora do mundo
onde habito e das Pessoas que por aí passeiam” apercebo-me nitidamente da necessidade
de transformar um "bicho de sete cabeças" num animal mais domável”. Isto
é, desmistificar e esclarecer alguns tópicos,
porque por vezes, o que conduz a conceções
erradas, preconceitos, linguagem pouco correta e, consequentemente abordagens menos adequadas é o desconhecimento de informação relativa a
determinadas temáticas.
Centremo-nos por hoje no âmbito das patologias físicas
(embora também farei referência a exemplos de patologias do foro mental). A
diversidade é muita….
Vejamos… Em primeiro lugar é necessário
clarificar que as patologias e dificuldades têm vários tipos e graus e que não
são necessariamente doenças. Por exemplo, a diferença entre a esclerose
múltipla e a paralisia cerebral: a esclerose múltipla é uma doença degenerativa
que afeta o sistema nervoso retirando progressivamente capacidades às pessoas;
por outro lado, a paralisia cerebral é uma lesão ao nível do cérebro, não
degenerativa que inativa várias funções,
dependendo do tipo e quantidade de células afetadas.
Outra questão é a génese dos problemas que não se resumem a derivar do foro físico, mental ou psicológico, mas também do foro neurológico ou nervoso.
Outra questão é a génese dos problemas que não se resumem a derivar do foro físico, mental ou psicológico, mas também do foro neurológico ou nervoso.
Ainda é importante distinguir um problema congénito
(existente desde a conceção) de um problema adquirido: por exemplo, a trissomia 21 é um problema congénito enquanto
que a paraplegia ou a tetraplegia são problemas adquiridos.
Em suma: é
importante perceber que qualquer que
seja a patologia/ dificuldade de que as pessoas padecem, isso não as torna seres
de outra dimensão, completamente diferentes daqueles que se consideram sem
qualquer tipo de limitação. A condição
de vida que restringe, por vezes, a autonomia no quotidiano não retira o
estatuto de Pessoas, com sonhos, vontades, voz ativa!