Olá a Todos!
Hoje, Dia em que se assinala o aniversário da Revolução dos cravos, partilho convosco um texto que escrevi no âmbito da comemoração do 25 de Abril de 1974 em contexto escolar. Foi proposto aos alunos que escrevessem um texto subordinada ao mote que intitula este post. Na sociedade consumista e comodista em que vivemos em que é inegável o laxismo da maioria dos jovens por terem acesso facilitado a tudo e determinados direitos como dados adquiridos, desafiaram-nos a desinstalarmos-nos e a ter uma ideia revolucionária. Comigo o resultado foi este:
Acredito que é possível tornar este mundo um lugar melhor, onde
seja conferido o devido valor à vida e à dignidade humana.
É possível dizer basta à discriminação, é possível combater o
preconceito se fizermos imperar os valores da inclusão, igualdade,
solidariedade, interajuda, cooperação.
Alguns consideram que não está nas suas mãos operar uma
revolução ao jeito de 25 de abril e que a sua ação não vai ser agente de
mudança, nesta medida mantêm-se comodamente instalados. Eu discordo e recuso-me
a ter esta postura perante a vida!
Evidentemente não podemos mudar o mundo, todavia podemos
contribuir fortemente para a construção de um bem maior. Está nas nossas mãos
mudar alguma coisa. Essa mudança pode ser concretizada através de pequenos
gestos como estar atento ao outro, ter uma voz ativa social e até
politicamente, ao exercermos um direito e dever de voto convicto e esclarecido,
ao alertamos para situações esquecidas, ao usarmos da palavra de forma
respeitadora mas firme cada vez que nos é concedida em diversos contextos, ao
reivindicar direitos e exigir o cumprimento dos deveres. Assim estamos a
revolucionar o mundo.
Hoje acordei e tive uma ideia revolucionária: vou fazer a
diferença no meu dia-a-dia, ser agente de mudança. Vou manifestar a minha
opinião sobre os assuntos que estão na ordem do dia. Vou contribuir para o
fomento da inclusão e para a criação de acessibilidades, alertar uma autarquia
para a necessidade de colocar rampas nos passeios, pavimento tátil, semáforos
com sinal sonoro. Denunciar as lacunas do sistema que obrigam uma pessoa a não
aceder à cultura, a abdicar do carácter sigiloso do voto ou do código
multibanco, ou até do conforto de lanchar abrigado da chuva num espaço público.
Vou
Vamos ser uma VOZ ATIVA nos âmbitos que mais nos dizem! Vamos
fazer a diferença!
Tenham ideia revolucionárias!