domingo, 26 de julho de 2015

Sou invisível?



Boa tarde!
Tudo bem?
Antes de mais, agradeço a todas as pessoas que me têm enviado mensagens de apreço e carinho, particularmente,  e com mais frequência,  a partir da última publicação. Um "obrigada" especial à pessoa que partilhou com os seus amigos o vídeo presente no último post do blog, permitindo que seja divulgado e assim me cheguem mensagens de força, apreço e carinho que me fazem acreditar e querer continuar este projecto! Uma vez mais, obrigada a todos vós que acompanham o blog: a quem o viu nascer, obrigada por o visitarem, com mais ou menos assiduidade,  e me ajudarem a mantê-lo; a quem chega de novo, seja muito bem-vindo, conto também com a vossa ajuda para dinamizar  o espaço - comentem, partilhem, dêem o vosso feedback ...
 Bom, numa das mensagens que recebi recentemente alguém me pediu para sempre que puder  pensar alto convosco, partilhar – é isso que estou a fazer e vou continuar:
Apesar da imagem que coloquei no inicio do post ser meramente ilustrativa acho que dá algumas pistas sobre o tema deste texto. Qual é o vosso palpite?
O culminar de uma semana é altura de retrospectiva. Confesso que à medida que as situações foram surgindo ao longo da semana  as fui guardando na memória com o intuito de as partilhar convosco. Hoje retiro-as do “baú” e revivo-as ao escrever este texto:
Foram algumas as situações ao longo desta semana  em que me fizeram  sentir invisível. Isto de viver no “patamar de baixo” e não puder usar saltos altos tem que se lhe diga. Sim, eu efectivamente sou mais baixa que a esmagadora maioria das pessoas e talvez por isso não me  vejam, tropecem na minha cadeira de rodas  com relativa facilidade e ainda por cima, fiquem chateadas connosco porque as atropelamos; Ou, outro exemplo, me raspem a mão com a carteira e nem sequer reparem que tal aconteceu nem, tão pouco, peçam desculpa pelo sucedido. De facto,   as pessoas vão tão pouco atentas ao que se passa a sua volta que nem reparam numa cadeira de rodas (objecto que considero ser de dimensões razoáveis  e bastante visível. Quando não passo em algum lado até costumo dizer que sou gorda!...). Facto que não deixa de ser verdadeiro dado que, um dos dias desta semana (não foi a primeira vez, nem há-de ser a última que tal acontece), fui impedida de entrar numa loja comercial porque a minha cadeira não passava por existirem caixotes pesados à porta...
Outra coisa tão ou mais caricata do que as relatadas anteriormente, aconteceu na feira de Espinho: A senhora que estava a vender olha-me e, de seguida aborda uma desconhecida, que estava ao meu lado, perguntando-lhe: «a menina é sua?» (a pessoa que me acompanhava estava um pouco afastada e não ouviu), eu respondo de imediato: «não, não» a senhora olha-me de relance e volta a fazer a mesma pergunta à pessoa que, pelos vistos, não tinha ouvido à primeira. Dá-lhe a mesma resposta....
Tudo o que narro foram situações concretas decorridas nesta semana. Já têm acontecido coisas idênticas mas talvez eu estivesse mais susceptível  a este tipo de coisas.
Desculpem a extensão do texto

Até à próxima!

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