Boa tarde!
Tudo bem?
Antes de mais, agradeço a todas as
pessoas que me têm enviado mensagens de apreço e carinho, particularmente,
e com mais frequência, a partir da última publicação. Um
"obrigada" especial à pessoa que partilhou com os seus amigos o vídeo
presente no último post do
blog, permitindo que seja divulgado e assim me cheguem mensagens de força,
apreço e carinho que me fazem acreditar e querer continuar este projecto! Uma
vez mais, obrigada a todos vós que acompanham o blog: a quem o viu nascer,
obrigada por o visitarem, com mais ou menos assiduidade, e me ajudarem a
mantê-lo; a quem chega de novo, seja muito bem-vindo, conto também com a vossa
ajuda para dinamizar o espaço - comentem, partilhem, dêem o vosso feedback ...
Bom, numa das mensagens que recebi recentemente
alguém me pediu para sempre que puder pensar alto convosco, partilhar – é
isso que estou a fazer e vou continuar:
Apesar da imagem que coloquei no inicio do post ser
meramente ilustrativa acho que dá algumas pistas sobre o tema deste texto. Qual
é o vosso palpite?
O culminar de uma semana é altura de retrospectiva. Confesso
que à medida que as situações foram surgindo ao longo da semana as fui
guardando na memória com o intuito de as partilhar convosco. Hoje retiro-as do
“baú” e revivo-as ao escrever este texto:
Foram algumas as situações ao longo desta semana
em que me fizeram sentir invisível. Isto de viver no “patamar de
baixo” e não puder usar saltos altos tem que se lhe diga. Sim, eu efectivamente
sou mais baixa que a esmagadora maioria das pessoas e talvez por isso não me
vejam, tropecem na minha cadeira de rodas com relativa facilidade e
ainda por cima, fiquem chateadas connosco porque as atropelamos; Ou, outro
exemplo, me raspem a mão com a carteira e nem sequer reparem que tal aconteceu nem, tão pouco, peçam desculpa pelo sucedido. De facto, as pessoas
vão tão pouco atentas ao que se passa a sua volta que nem reparam numa cadeira
de rodas (objecto que considero ser de dimensões razoáveis e bastante
visível. Quando não passo em algum lado até costumo dizer que sou gorda!...).
Facto que não deixa de ser verdadeiro dado que, um dos dias desta semana (não
foi a primeira vez, nem há-de ser a última que tal acontece), fui impedida de
entrar numa loja comercial porque a minha cadeira não passava por existirem
caixotes pesados à porta...
Outra coisa tão ou mais caricata do que as relatadas
anteriormente, aconteceu na feira de Espinho: A senhora que estava a vender
olha-me e, de seguida aborda uma desconhecida, que estava ao meu lado,
perguntando-lhe: «a menina é sua?» (a pessoa que me acompanhava estava um pouco
afastada e não ouviu), eu respondo de imediato: «não, não» a senhora olha-me de
relance e volta a fazer a mesma pergunta à pessoa que, pelos vistos, não tinha
ouvido à primeira. Dá-lhe a mesma resposta....
Tudo o que narro foram situações concretas decorridas
nesta semana. Já têm acontecido coisas idênticas mas talvez eu estivesse mais susceptível a este tipo de coisas.
Desculpem a extensão do texto
Até à próxima!
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